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Uma jovem, de 22 anos, moradora de Natal, sofreu uma lesão na retina após visualizar o eclipse solar anular no último sábado (14/10) sem proteção. Ela procurou uma oftalmologista, se queixando de estar com uma mancha central na vista.
O eclipse pôde ser visto em todo o Brasil, mas algumas localidades nas regiões do Norte e Nordeste tiveram uma vista privilegiada, podendo vê-lo por completo.
Apesar das recomendações de especialistas, que orientaram a população a não olhar diretamente para o fenômeno sem proteção, a menos que fizesse o uso de um vidro de máscara de soldador nº 14, muitas pessoas ignoraram.
Como foi o caso da potiguar, que relatou à oftalmologista Fernanda Pinheiro que passou a ter uma mancha na vista após olhar para o eclipse.
“A história era clássica. Logo depois de ter visto o eclipse, ela informou que não estava usando proteção e depois permaneceu com uma mancha na visão central de um dos olhos. Após uma avaliação, ela foi encaminhada para mim para fazer exames complementares. E aí vimos que teve, realmente, uma lesão bem central na retina dela”, explicou a oftalmologista ao g1.
De acordo com Fernanda, em alguns casos, é possível recuperar a visão parcialmente ou completamente, mas essa recuperação é lenta, variando de 6 meses a 1 ano.
“Em alguns casos pode recuperar total ou parcialmente, mas é uma recuperação lenta que pode demorar de seis meses a 1 ano. Alguns pacientes, inclusive, podem ficar com sequela, então isso é bem variável, depende do tempo de exposição, depende da recuperação de cada paciente”, informou.
A recomendação é que as pessoas que, assim como a potiguar, olharam para o eclipse. procurem um oftalmologista para fazer uma avaliação e iniciar o tratamento.
Fonte: BR104
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