São Paulo – O porta-voz do Corpo de Bombeiros Maycom Cristo afirma que o resgate dos passageiros do avião da VoePass que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, está sendo feito da cabine em direção à cauda da aeronave, fileira por fileira. Segundo ele, apesar da colisão com o solo, os corpos permanecem nos mesmos lugares em que estavam durante o voo, o que pode facilitar a identificação.
“O avião caiu como se estivesse chapado no chão. Então a gente tem o desenho da aeronave no chão. A gente consegue fazer a identificação por fileiras, da cabine para a cauda. Conforme a gente localiza uma fileira, retira, identifica todos, parte para a próxima. Todos os corpos estão como se estivessem sentados nos assentos”, disse Maycom Cristo à imprensa, em frente ao condomínio onde caiu a aeronave.
Nenhuma das 61 pessoas, 57 passageiros e quatro tripulantes, que estavam na aeronave sobreviveu ao acidente aéreo. Até o momento, 12 corpos foram retirados do local e encaminhados para o Instituto Médico Legal Central de São Paulo. Dois deles foram identificados ainda no local do acidente.
“A parte da frente da aeronave teve um dano menor na queda. Então a gente conseguiu, de uma maneira não tão difícil, retirar os primeiros corpos”, afirma Cristo.
Queda de avião em Vinhedo
A queda foi registrada em vídeo por diferentes ângulos. Nas imagens, é possível ver o avião descendo em parafuso até se chocar com o solo, dentro de um condomínio no bairro Capela. Após a colisão, a aeronave explodiu e provocou um incêndio.
Por: Metrópoles