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ALUNA ATIRA NA CABEÇA DE COLEGA DENTRO DE ESCOLA PÚBLICA

 

Reprodução

O estudante de 18 anos de idade baleado na cabeça por uma colega em uma escola pública na Zona Sul de Natal permanecia até o fim da manhã desta quarta-feira (18) internado, mas consciente e com o quadro de saúde estável, no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal. A informação foi repassada pelo pai dele à Inter TV Cabugi.


O caso aconteceu na manhã de terça-feira (17) na Escola Estadual Berilo Wanderley, no bairro Neópolis. O tiro foi disparado por uma estudante de 19 anos, que, segundo testemunhas, teria tentado atirar ainda contra uma professora. A autora dos tiros foi presa em flagrante.

Em nota, a Secretaria de Educação, do Esporte do Lazer do Rio Grande do Norte lamentou o caso e expressou “solidariedade à família do estudante atingido e a comunidade escolar”.

O estudante atingido pelo disparo, que é aluno do 3º ano do ensino médio, passou por uma tomografia na noite de terça-feira e, segundo o que a equipe médica repassou à família do jovem, ele não apresentou coágulos, nem sangramentos.

A tomografia foi realizada após o jovem passar mal, sentir dor de cabeça e vomitar.

Segundo contou o pai, a equipe médica decidiu por manter o jovem em observação por cerca de 48h a 72h no hospital. A previsão é que, se tudo permenecer bem, o jovem receba alta nesse prazo.

“O médico prevê que dentro desse prazo, de 48h até 72h, pode ocorrer um coágulo e um coágulo é grave, né? Então é por isso que ele quer bater outra tomografia hoje [quarta] e acho que amanhã de novo [quinta]”, Marcelo Morais.

O pai contou que ainda não havia tido tempo de conversar com o filho após o que ocorreu. Ele relatou ainda que a Polícia Civil solicitou o ceular do jovem, que foi entregue, para auxiliar na investigação.

A Secretária Estadual de Educação, Socorro Batista, afirmou que uma equipe de investigação de crimes cibernéticos da Polícia Federal iniciou investigação do caso e que uma equipe do Ministério da Educação desembarca em Natal para acompanhar os desdobramentos do caso e acompanhar alunos e professores envolvidos.

Por: G1