O caso foi registrado na Polícia Civil como homicídio culposo (quando não há intenção de matar). A técnica de enfermagem foi afastada das funções, segundo o hospital.
De acordo com o boletim de ocorrência, José Rafael dos Santos Sailvano de Souza deu entrada no hospital por volta das 21h50 com quadro de bronquiolite. A pediatra plantonista prescreveu à enfermagem que fosse dado ao paciente o medicamento chamado hidrocortisona de 100 mg como parte do tratamento.
No entanto, logo após a aplicação, a equipe médica percebeu que o menino começou a passar mal, apresentando queda de saturação, vômito e, logo na sequência, uma parada cardiorrespiratória.
"Diante do ocorrido, a equipe médica iniciou reanimação cardiopulmonar, massagem cardíaca externa, intubação orotraqueal e administração de adrenalina, além de outros fármacos indicados. A monitoração contínua foi mantida, porém sem sucesso", detalha o boletim de ocorrência.
A morte de José Rafael foi confirmada às 23h45, menos de duas horas após chegar ao hospital.
A médica então verificou que o medicamento que a criança recebeu não era hidrocortisona, mas sim succinilcolina um fármaco usado para paralisar músculos durante intubações e com riscos graves quando mal administrado.
Por: TNH1
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