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MODELO MORRE AO RECEBER POLÊMICA 'INJEÇÃO DE LEITE' PARA TRATAR INSÔNIA CRÔNICA

 

Modelo morre ao receber polêmica 'injeção de leite' para tratar insônia crônica

Uma modelo taiwanesa morreu tragicamente após receber a chamada "injeção de leite" – o anestésico propofol – de um médico local conhecido como "Godfather of Liposuction" (Pioneiro da Lipoescultura), na tentativa de tratar insônia crônica. A morte de Cai Yuxin, que tinha 40 anos, gerou comoção e revolta em redes sociais.


Cai havia feito fama como modelo de grandes montadoras de automóveis durante exposições em Taiwan. Ela era comparada a Lin Chi-ling, uma famosa atriz taiwanesa, graças à sua aparência marcante e à "impressionante" altura para os padrões locais: 1,70 m.

Combatendo a insônia há muito tempo, Cai procurou terapia do sono em 25 de maio por recomendação de uma amiga e passou por um procedimento conhecido como "injeção de leite" na Fairy Clinic, em Taipé.

O termo "injeção de leite" refere-se ao tratamento com propofol – um anestésico intravenoso potente e de curta ação comumente empregado para sedação e anestesia em ambientes clínicos, nomeado por sua aparência leitosa característica.

A injeção foi administrada por Wu Shaohu, diretor da clínica e um renomado médico especializado em estética. No entanto, após administrar a "injeção de leite", Wu teria deixado a clínica, deixando apenas um assistente – que não tinha licença de enfermagem – para monitorar o estado de Cai.

De acordo com o "United Daily News", um possível erro na configuração levou a um aumento na taxa de gotejamento intravenoso, fazendo com que uma dose maior de anestésico fosse administrada num período menor. Cai sofreu parada cardíaca e respiratória repentina.

Embora o assistente tenha contatado Wu com urgência, que o orientou por videochamada para realizar a RCP em Cai enquanto voltava às pressas para a clínica, os esforços foram inúteis.

Quando Wu chegou à clínica, Cai havia parado de respirar e seu coração havia parado. A modelo foi levada à emergência de um hospital proximo, onde permaneceu em coma por 18 dias. Em 12 de junho, sua família tomou a dolorosa decisão de desligar os aparelhos que a mantinham viva.

As autoridades locais iniciaram uma investigação contra Wu, acusado de causar lesões graves por negligência e violar a Lei de Assistência Médica.

Em Taiwan, o Ministério da Saúde e Bem-Estar Social classificou o propofol como uma substância controlada de Classe IV, exigindo que seja administrado apenas por profissionais qualificados e sob supervisão adequada.

Lai Xianyong, anestesista taiwanês, enfatizou que o propofol é um medicamento estritamente regulamentado e que as clínicas que o utilizam ilegalmente para tratar insônia estão violando a ética médica.

"Incidentes semelhantes ocorrem todos os anos. É realmente deplorável. Profissionais médicos que prestam esses serviços sem treinamento adequado em manejo das vias aéreas estão colocando a vida dos pacientes em sério risco", comentou.

Por Page Not Found/Extra Online



























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