Megaoperação no Rio de Janeiro, considerada a mais letal da história na cidade, ja contabilizou mais de 132 mortos

]Imagens fortes: drones mostram fila de corpos após megaoperação no Rio


Imagens de drones mostram corpos enfileirados na Praça São Lucas, na Penha, após megaoperação policial realizada, nessa terça-feira (28/10), no Rio de Janeiro. A operação, que já conta com mais de 132 mortos e 113 presos, é considerada a mais letal da história do estado.

Em meio aos destroços do confronto, drones registraram o momento em que os corpos são cobertos por lona e passam a serem retirados da praça e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML).


Cerca de 70 cadáveres, cobertos por panos e lonas, foram enfileirados para que familiares pudessem fazer o reconhecimento das vítimas que morreram durante a ação policial.

Megaoperação

Pelo menos 132 pessoas foram mortas durante a megaoperação contra o Comando Vermelho deflagrada na manhã dessa terça-feira (28/10) no Rio de Janeiro.

Entre os mortos, há quatro policiais – dois civis e dois militares.

Segundo o governo, o objetivo da operação era de desarticular a estrutura do Comando Vermelho (CV), principal facção do tráfico no estado, e apreender fuzis que a organização criminosa portava.

A operação é considerada a mais letal da história do Rio. De acordo com o governador, quatro policiais foram mortos por “narcoterroristas durante a Operação Contenção” em um dia considerado histórico no enfrentamento ao crime organizado para Polícia Civil do RJ (PCERJ).

“Por que ele saiu de casa?”

A maioria dos familiares que chegava ao local eram mulheres, mães, esposas e irmãs que se ajoelhavam no chão, choravam sobre os corpos e tentavam compreender o que havia acontecido.

Em um dos momentos mais emocionantes, registrado pela reportagem, uma mulher abraçou o cadáver de um parente e lamentou: “Por que ele saiu de casa?”.

Moradores classificaram a megaoperação como “massacre” e “chacina”, e direcionaram críticas ao governador Cláudio Castro (PL), responsável pela iniciativa policial que resultou em um número ainda incerto de mortos na região.

Castro, por sua vez, considerou a megaoperaçlão como “um sucesso”. “Quanto a vítimas, só houve policiais”, ressaltou.

Por: Metrópoles